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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Dedico ao grande e inesquecível amigo Paulo.


Quantas vezes sonhei,
quantas vezes desejei
um abraço,
um beijo,
um afago,
um olhar,
um aperto de mão,
um sono, um sonido de palavras bonitas,
sinceras, únicas, nossas...
Quantas vezes meu Deus, conquantas tais e tantas, com as quais me vestia de quimeras,
as quais irreais reais, completas de afagos, de amor, é, de amor...
Eras um sonho, um som clássico aos meus ouvidos.
A minha alma, esta que sonha, esta que deseja, esta que te espera.
Lábios que te envolve, corpo que me seduz, olhar que me transfigura inerte de desejo,
desejo de ti.
Aqueles dois corpos que podia se envolver, que podia se laçar e traçar num ângulo desnudo,
absurdo de eloquências inerentes de um fogo transcedental de paixão.
Olhares, corpos, beijos, cheiros, abraços, afagos...
Corpos que se separam, almas que se completam,
amor que se desvenda e se descobre.
Amor que me completa, que me cobre de luz, de libido.
Melancolia que não vem mais, como de outrora.
Pela simplecidade do fato de que o meu sorriso é minha alegria,
é a salvação que se ausentava,
é a ação que se propaga do teu sorriso,
da tua alegria,
do teu semblante em minha memória,
em meus sonhos,
em meus desejos,
os quais,
neles,
já habitam você,
assim como ontem,
assim mesmo como hoje que sinto saudade e vontade de ter você,
aqui,
pertinho de mim!
(Gilvan Lourenço - São José da Mata, 27 de fevereiro de 2012)
às 09h17

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