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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O Erro.



Quem é que nunca fez nada de
errado?
Naturalmente, todos nós, algumas
vezes na vida, cometemos erros, seja intencionalmente ou não.
O erro faz parte do
aprendizado.
Por trás de todo erro está a
ignorância, o orgulho, ou o egoísmo.
O ignorante erra por desconhecer, o
orgulhoso por se julgar mais importante do que as demais pessoas e o egoísta por
pensar somente em si.
O que caracteriza o erro não são os
padrões sociais ou as diretrizes éticas estabelecidas, mas sim suas
conseqüências sobre o indivíduo e a sociedade.
O que torna algum gesto desacertado
são os seus efeitos malignos.
Erramos quando nossos atos ferem
alguém. Quando invadimos o direito à felicidade do próximo. Quando destruímos,
ao invés de construir.
Numa palavra, erramos sempre que
geramos sofrimento para os outros ou para nós mesmos.
Por estar vinculado ao sofrimento,
vemos que o erro não é um bom negócio.
Entretanto, se formos sábios,
saberemos tirar frutos dele.
De uma forma muito especial, Deus
sempre cuida para que, dos nossos equívocos, tiremos algo de bom.
Isto acontece por meio da Lei de
Causa e Efeito, que faz com que todo o bem, como todo o mal realizado retorne ao
seu realizador.
No campo dos sofrimentos isto se
chama expiação.
Mas para tornar o processo menos
penoso, podemos recorrer ao arrependimento e à reparação.
Arrepender-se é, portanto, o
primeiro passo na correção de um desatino.
Existem pessoas que só se arrependem
dos seus erros quando estão colhendo as conseqüências.
Quanto mais demoramos a nos
arrepender, mais sofremos.
O arrependimento deve provocar um
desejo de reparação, que consiste em fazer o bem a quem se havia feito
mal.
Mas nem todas as faltas implicam em
prejuízos diretos e efetivos.
Quer dizer, nem sempre teremos de
expiar, ou sofrer.
Nesses casos, a reparação se opera
fazendo-se o que deveria e foi negligenciado. Cumprindo deveres desprezados,
missões não preenchidas.
Quem tem sido orgulhoso, buscará
tornar-se humilde. O rude procurará ser amável. O ocioso passará a ser útil e o
egoísta, caridoso.
Costuma-se dizer que errar é
humano.
Nós poderíamos inverter o raciocínio
dizendo que corrigir erros é que é humano, pois o homem não pode desprezar a sua
fantástica capacidade de racionalização ao persistir em atitudes que somente o
infelicitam.
Reconhece-se, então, o homem de bem
pela capacidade com que ele substitui seus defeitos por virtudes
superiores.
* * *
Os efeitos dos nossos atos se
estendem, muitas vezes, para além da existência atual.
Isso explica os sofrimentos atuais,
cujas causas não se encontram no presente.
Várias vezes estamos recebendo hoje
os efeitos de nossos atos de vidas passadas.
Nenhum Espírito atinge a perfeição,
sem antes reparar os erros do seu caminho evolutivo.
Por isso, hoje é o dia de fazer o
melhor!

Redação do
Momento Espírita Disponível no CD Momento Espírita, v. 1,
ed. Fep.Em 11.01.2010.

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