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sábado, 26 de março de 2011


Primo Basílio"- Eça de Queiroz, 1878):

"Tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente! Era a primeira vez que
lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e o seu orgulho dilatava-se ao calor
amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido;
sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa
existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto
diferente, cada passo conduzia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo
radioso de sensações"!

É Doce Morrer No Mar (Dorival Caimy)


É doce morrer no mar
nas ondas verdes do mar(2x)

A noite que ele não veio foi
foi de tristeza para mim
saveiro voltou sozinho
triste noite foi para mim

É doce morrer no mar
nas ondas verdes do mar(2x)

saveiro partiu de noite e foi
madrugada não voltou
o marinheiro bonito
sereia do mar levou

É doce morrer no mar
nas ondas verdes do mar(2x)

nas ondas verdes do mar meu bem
ele se foi afogar
fez sua cama de noivo
no colo de Iemanjá

É doce morrer no mar
nas ondas verdes do mar(2x)

É doce morrer no mar
nas ondas verdes do mar(2x)

quinta-feira, 24 de março de 2011

Os Sapos, Manuel Bandeira.


Como não pode participar da semana de arte moderna de 22, Manuel bandeira deixou a sua poesia “Os sapos” para ser lida por seus amigos. O texto faz uma critica ao Parnasianismo e suas características. Acima temos um trecho desse poema.

Semana da Arte Moderna.




A Semana de Arte Moderna de 22, realizada entre 11 e 18 de fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo, contou com a participação de escritores, artistas plásticos, arquitetos e músicos.

Seu objetivo era renovar o ambiente artístico e cultural da cidade com "a perfeita demonstração do que há em nosso meio em escultura, arquitetura, música e literatura sob o ponto de vista rigorosamente atual", como informava o Correio Paulistano a 29 de janeiro de 1922.

A produção de uma arte brasileira, afinada com as tendências vanguardistas da Europa, sem contudo perder o caráter nacional, era uma das grandes aspirações que a Semana tinha em divulgar.

Urupês – Monteiro Lobato.


Nada o esperta. Nenhuma ferretoada o põe de pé. Social, como individualmente, em todos os atos da vida, antes de agir, acocora-se.

Jeca Tatu é um piraquara do Paraíba, maravilhoso epítome de carne onde se resumem todas as características da espécie.

Ei-lo que vem falar ao patrão. Entrou, saudou. Seu primeiro movimento após prender entre os lábios a palha de milho, sacar o rolete de fumo e disparar a cusparada d’esqguicho, é sentar-se jeitosamente sobre os calcanhares. Só então destratava a língua e a inteligência. (...) De pé ou sentado as idéias se lhe entramam, a língua emperra e não há de dizer coisa com coisa. (...)Pobre Jeca Tatu! Como és bonito no romance e feio na realidade!

(...) Seu grande cuidado é espremer todas as conseqüências da lei do menor esforço — e nisto vai longe.

Começa na morada. Sua casa de sapé e lama faz sorrir aos bichos que moram em toca e gargalhar ao joão-de-barro. Pura biboca de bosquímano. (...) Às vezes se dá ao luxo de um banquinho de três pernas — para os hóspedes. Três pernas permitem equilíbrio, inútil, portanto, meter a quarta, que ainda o obrigaria a nivelar com o chão. Para que assentos, se a natureza os dotou de sólidos, rachados calcanhares sobre os quais se sentam?

Nenhum talher. Não é a munheca um talher completo — colher, garfo e faca a um tempo?

(...) Seus remotos avós não gozaram de maiores comodidades. Seus netos não meterão quarta perna ao banco. Para quê? Vive-se bem sem isso. (...) Remendo... Para quê? Se uma casa dura dez anos e faltam “apenas” nove para que ele abandone aquela? Esta filosofia economiza reparos. (...) Todo o inconsciente filosofar do caboclo grulha nessa palavra atravessada de fatalismo e modorra. Nada paga a pena. Nem culturas, nem comodidades. De qualquer jeito se vive.

“Triste fim de Policarpo Quaresma”, de Lima Barreto .


O funcionário público Policarpo Quaresma, nacionalista e patriota extremado, é conhecido por todos como major Quaresma, no Arsenal de Guerra, onde exerce a função de subsecretário. Sem muitos amigos, vive isolado com sua irmã Dona Adelaide, mantendo os mesmos hábitos há trinta anos. Seu fanatismo patriótico se reflete nos autores nacionais de sua vasta biblioteca e no modo de ver o Brasil. Para ele, tudo do país é superior, chegando até mesmo a "amputar alguns quilômetros ao Nilo" apenas para destacar a grandiosidade do Amazonas. Por isso, em casa ou na repartição, é sempre incompreendido.

Esse patriotismo leva-o a valorizar o violão, instrumento marginalizado na época, visto como sinônimo de malandragem. Atribuindo-lhe valores nacionais, decide aprender a tocá-lo com o professor Ricardo Coração dos Outros. Em busca de modinhas do folclore brasileiro, para a festa do general Albernaz, seu vizinho, lê tudo sobre o assunto, descobrindo, com grande decepção, que um bom número de nossas tradições e canções vinha do estrangeiro. Sem desanimar, decide estudar algo tipicamente nacional: os costumes tupinambás. Alguns dias depois, o compadre, Vicente Coleoni, e a afilhada, Dona Olga, são recebidos no melhor estilo Tupinambá: com choros, berros e descabelamentos. Abandonando o violão, o major volta-se para o maracá e a inúbia, instrumentos indígenas tipicamente nacionais.

Ainda nessa esteira nacionalista, propõe, em documento enviado ao Congresso Nacional, a substituição do português pelo tupi-guarani, a verdadeira língua do Brasil. Por isso, torna-se objeto de ridicularizarão, escárnio e ironia. Um ofício em tupi, enviado ao Ministro da Guerra, por engano, levá-o à suspensão e como suas manias sugerem um claro desvio comportamental, é aposentado por invalidez, depois de passar alguns meses no hospício.

Após recuperar-se da insanidade, Quaresma deixa a casa de saúde e compra o Sossego, um sítio no interior do Rio de Janeiro; está decidido a trabalhar na terra. Com Adelaide e o preto Anastácio, muda-se para o campo. A idéia de tirar da fértil terra brasileira seu sustento e felicidade anima-o. Adquire vários instrumentos e livros sobre agricultura e logo aprende a manejar a enxada. Orgulhoso da terra brasileira que, de tão boa, dispensa adubos, recebe a visita de Ricardo Coração dos Outros e da afilhada Olga, que não vê todo o progresso no campo, alardeado pelo padrinho. Nota, sim, muita pobreza e desânimo naquela gente simples.

Depois de algum tempo, o projeto agrícola de Quaresma cai por terra, derrotado por três inimigos terríveis. Primeiro, o clientelismo hipócrita dos políticos. Como Policarpo não quis compactuar com uma fraude da política local, passa a ser multado indevidamente.O segundo, foi a deficiente estrutura agrária brasileira que lhe impede de vender uma boa safra, sem tomar prejuízo. O terceiro, foi a voracidade dos imbatíveis exércitos de saúvas, que, ferozmente, devoravam sua lavoura e reservas de milho e feijão. Desanimado, estende sua dor à pobre população rural, lamentando o abandono de terras improdutivas e a falta de solidariedade do governo, protetor dos grandes latifundiários do café. Para ele, era necessária uma nova administração.

A Revolta da Armada - insurreição dos marinheiros da esquadra contra o continuísmo florianista - faz com que Quaresma abandone a batalha campestre e, como bom patriota, siga para o Rio de Janeiro. Alistando-se na frente de combate em defesa do Marechal Floriano, torna-se comandante de um destacamento, onde estuda artilharia, balística, mecânica.

Durante a visita de Floriano Peixoto ao quartel, que já o conhecia do arsenal, Policarpo fica sabendo que o marechal havia lido seu "projeto agrícola" para a nação. Diante do entusiasmo e observações oníricas do comandante, o Presidente simplesmente responde: "Você Quaresma é um visionário".

Após quatro meses de revolta, a Armada ainda resiste bravamente. Diante da indiferença de Floriano para com seu "projeto", Quaresma questiona-se se vale a pena deixar o sossego de casa e se arriscar, ou até morrer nas trincheiras por esse homem. Mas continua lutando e acaba ferido. Enquanto isso, sozinha, a irmã Adelaide pouco pode fazer pelo sítio do Sossego, que já demonstra sinais de completo abandono. Em uma carta à Adelaide, descreve-lhe as batalhas e fala de seu ferimento. Contudo, Quaresma se restabelece e, ao fim da revolta, que dura sete meses, é designado carcereiro da Ilha das Enxadas, prisão dos marinheiros insurgentes.

Uma madrugada é visitado por um emissário do governo que, aleatoriamente, escolhe doze prisioneiros que são levados pela escolta para fuzilamento. Indignado, escreve a Floriano, denunciando esse tipo de atrocidade cometida pelo governo. Acaba sendo preso como traidor e conduzido à Ilha das Cobras. Apesar de tanto empenho e fidelidade, Quaresma é condenado à morte. Preocupado com sua situação, Ricardo busca auxílio nas repartições e com amigos do próprio Quaresma, que nada fazem, pois temem por seus empregos. Mesmo contrariando a vontade e ambição do marido, sua afilhada, Olga, tenta ajudá-lo, buscando o apoio de Floriano, mas nada consegue. A morte será o triste fim de Policarpo Quaresma.

Quem sou eu?


[...]

A alegria é um modo de olhar para a vida e para si mesmo diante da vida, por desejá-la tão intensamente a ponto de nos lançarmos na conquista de nós mesmos. Para nos fazermos, para nos habilitarmos a sentir o sentido da vida.... Trata-se da coragem de dizer sim para cada dia que se inicia, para cada momento. De sentir o infinito valor do tempo que passa e alcançar a possibilidade de ver a beleza e o bem de existir. A enorme beleza e o bem de simplesmente existir. Mas este não é o caminho mais fácil, e pode requerer um enfretamento interior. Mas é ao nos enfrentarmos, é ao ultrapassarmos nossos próprios limites que nos reconhecemos, que sabemos do que somos capazes que nos fazemos.

Mas não nos fazemos sós. Em nós habitam aqueles que amamos. Eles talvez possam ser encontrados em algum gesto, em algum prazer que aprendemos ou desaprendemos {...}

Cada um de nós é habitado por suas relações amorosas. Somos feitos de ligações. Cada um é único, e é também uma multidão. E este único talvez seja o modo como esta multidão vai se fazendo você mesmo. Onde o outro passa a se você mesmo. E colocar-se no lugar do outro reverbera no encontro do outro em você.sendo assim, a pergunta quem sou eu transforma-se nessas outras: Quem eu me fiz, quem eu estou me fazendo? Quem eu estou escolhendo ser? Pois em cada escolha, não escolhemos apenas o que vamos fazer ou com quem vamos nos relacionar, mas escolhemos quem vamos ser.

Sérgio Augusto Sardi ( Professor de Filosofia da PUCRS)

sábado, 19 de março de 2011

DESTINO DE EMBARQUE: NORTE - BOA VISTA-RR.


A Viagem

(Cleberson Horsth - Aldir Blanc)

Há tanto tempo que eu deixei você
Fui chorando de saudade
Mesmo longe não me conformei
Pode crer
Eu viajei contra a vontade

O teu amor chamou e eu regressei
Todo amor é infinito
Noite e dia no meu coração
Trouxe a luz
Do nosso instante mais bonito

Na escuridão o teu olhar me iluminava
E minha estrela-guia era o teu riso
Coisas do passado são alegres
Quando lembram novamente
As pessoas que se amam...

Em cada solidão vencida eu desejava
O reencontro com teu corpo abrigo
Ah! Minha adorada
Viajei tantos espaços
Prá você caber assim no meu abraço

Te amo!

quarta-feira, 16 de março de 2011

MACHUPICCHU - A CIDADE PERDIDA DOS INCAS.




País: Peru (República del Perú — 1821)
Área: 1285215 km2
População: 20 milhões
Capital: Lima
Moeda: Intis e dólares norte-americanos
Idiomas: Castelhano e quechua
Vacinas: Nenhuma obrigatória; febre amarela recomendada nos Andes
Documentos: Passaporte e seguro de viagem
Hora: GMT menos 5 horas
Destino: Machupicchu, nos Andes peruanos (entre as cordilheiras de Vilcabamba e Urubamba).
Mapas: Mapa Vial del Peru


A CIDADE PERDIDA DOS INCAS

Com um passado ainda envolto em mistério, Machupicchu é, hoje, uma cidadela conhecida em todo o mundo, a par das pirâmides do Egito, da grande muralha da China ou das ruínas de Pompéia.


Edificada num penhasco situado a mais de 2350 metros de altitude, a antiga cidade inca de Machupicchu (em língua quíchua, velha montanha) encerra ainda muitos dos seus segredos. Desde a sua descoberta, em 1911, pelo historiador americano Hiram Bingham, que se multiplicam as mais variadas teorias em torno do seu valor estratégico, religioso e social.

Cidade das mulheres eleitas para servir os soberanos Incas (80 por cento do esqueletos encontrados eram de indivíduos do sexo feminino)? Local de retirada estratégica durante as guerras fratricidas dos Incas? Certo é, que os conquistadores espanhóis do Século XVI não tiveram conhecimento da sua existência, mas este fato poderá encontrar explicação no abandono da cidade por parte dos próprios Incas, anos antes da sua chegada.

Para outros arqueólogos foi, sobretudo, um lugar de culto religioso ao Deus Sol, no culminar de longas romarias pelo famoso «trilho inca», uma via empedrada com 33 quilômetros, por encostas escarpadas onde predomina a vegetação sub-tropical da região.

Na verdade, este passado que permanece envolvido em mistério, constitui um dos principais atrativos para as centenas de turistas que visitam a cidadela anualmente. Machupicchu é, hoje, conhecida em todo o mundo, a par das pirâmides do Egito, da grande muralha da China ou das ruínas de Pompeia.
Os edifícios da cidade, depois de alguns trabalhos de recuperação, apresentam-se em excelente estado de conservação, distribuindo-se de acordo com as funções a que eram destinados ou a classe social dos seus habitantes. O «bairro alto» era ocupado pelas castas religiosas e pelas famílias mais abastadas, enquanto os operários e escravos se alojavam nas pequenas casas situadas mais abaixo, mais encostadas à falésia.

No meio da praça central («plaza principal»), os Incas procediam às suas manifestações religiosas e, no topo de uma elevação vizinha, o templo do Sol e a pedra sagrada («roca sagrada») onde os sacerdotes cumpriam os rituais e os sacrifícios de lamas e outros animais domésticos para satisfação do Deus Sol. «Templo de las Três Ventanas», «Las Puertas», «La Calle de las Fuentes», são alguns dos muitos pontos de interesse, mas o melhor é perder-se no labirinto de ruas e ruelas, vasculhar os becos mais recônditos e imaginar como era vida quotidiana dos habitantes de Machupicchu.
A cidade ocupa cerca de cinco quilômetros quadrados e, na encosta, os Incas construiram plataformas ou socalcos agrícolas que, ainda hoje, conservam os seus sistemas de irrigação e os celeiros onde eram guardados os produtos das colheitas. Desaparecida a civilização inca, o seu testemunho permanece para sempre gravado naquelas pedras de granito, cuja técnica de corte e encaixe dominaram como ninguém.

Bem cedo, pela manhã (7H30), quando as brumas da aurora começam a dissipar-se, é a melhor hora para visitar e fotografar Machu Picchu, longe das hordas de turistas que invadirão a cidade durante o resto do dia. De Junho a Setembro, Machupicchu recebe uma média de mil visitantes por dia! Para tal, terá de sair de Cusco no primeiro comboio da manhã (4H00) ou pernoitar na pousada construída junto à entrada da cidade inca.

Para desfrutar plenamente da visita a Machupicchu, convém observar dois ou três dias de adaptação à altitude em Cusco.

terça-feira, 15 de março de 2011

"A diferença entre culpa e responsabilidade"




Troque Sua Culpa por Responsabilidade
A palavra culpa é muito pesada, uma das mais carregadas de significação negativa no imaginário humano. É fácil se perceber a diferença das palavras culpa e responsabilidade: culpa se carrega e responsabilidade se tem.
A idéia de culpa parte do princípio do pecado imperdoável: “Porém o que blasfemar contra o Espírito Santo nunca, jamais terá perdão, mas será réu de eterno delito” (Marcos 3:29). Emmet Fox e Joseph Murphy, autores do movimento Novo Pensamento, reinterpretaram maravilhosamente essa trecho bíblico e segundo eles o Espírito Santo é Deus dentro de nós. Blasfemar é: mentir para si mesmo sobre o poder de Deus e acreditar que Deus possa fracassar. Pecar é: não permitir a presença de Deus em nossas vidas em toda sua plenitude de amor. A partir do momento que a pessoa permite a positividade, a presença de Deus em sua vida, passa a não ter mais a culpa, torna-se responsável por todos os seus atos e pensamentos, e não um ser controlado por pensamentos externos, pelo inconsciente coletivo.
Joseph Murphy interpreta o pecado original de uma forma divina. Para ele Adão é a mente consciente ativa por natureza, e Eva a mente subconsciente reativa por natureza. Quando a mente passa a acreditar na separação entre Deus e suas criações (comer o fruto proibido), o homem e a mulher entrariam no pecado original (a origem de todos os males, a crença na ausência de Deus dentro da vida humana).
Quem se culpa perde toda a força de mudança. O culpado desconhece o perdão, é um ser frágil e vulnerável a todos os medos e males. Culpar-se de algo é totalmente ineficiente em todas as áreas da vida humana. Aquele que se culpa não espera o perdão, torna seu ato errado imutável, vai contra todas as leis da natureza. Deus é mudança e evolução. Todo o erro, sem exceção, pode ser consertado. A pessoa que se culpa, fecha-se ao perdão de Deus e ao perdão da sociedade. Deus perdoa os erros mais inimagináveis, terríveis ou absurdos. Na verdade, mesmo aquele que não se perdoou já está perdoado por Deus, ainda que não saiba.
Quem se responsabiliza manda outra mensagem ao universo: “errei, mas posso consertar ou acertar da próxima vez. Deus em sua infinita bondade jamais condenará um erro. Ao lado de Deus sou forte e invulnerável a todo o mal porque nada temo”. A pessoa que toma responsabilidade abre-se as obras de Deus em sua própria vida. Sente a força do perdão de Deus e torna-se feliz e pleno.
Da mesma forma que se culpar, culpar outro pelos problemas de nossa vida, além de cômodo é altamente ineficiente. Quem culpa os outros, esse retira de si mesmo toda a responsabilidade para com a sua própria vida, o que não se é responsável não se tem comando e se a pessoa não comanda, alguém o faz por ela. Quando responsabilizamos outro por algum prejuízo em nossas vidas, estamos imediatamente nos responsabilizando por termos permitido esse prejuízo. É o mesmo que dizer que se permitiu aquilo, mas, daqui para frente, a história é outra.
Troque sua culpa por responsabilidade, mesmo porque seus erros provavelmente existiram pelo desconhecimento de fazer diferente. Esta troca é divina e o colocará sobre a proteção daquele que mais te ama, Deus.

domingo, 13 de março de 2011

"O amor nunca morre apenas adormece nos braços da esperança. Lembranças, dores jamais curadas"...


E quando você já não sabe o que fazer, qual passo dar, qual questão questionar, qual das paisagens, apreciar . E quando você realmente fica indeciso ou completamente perdido, e quando aquele amor que há meses atrás voce jurava eterno se tornou apenas mais um romance de verão. E aquele sorvete que você dizia ser teu predileto se tornou enjooativo. E agora o que fazer? o que fazer quando você define algo que você diz eterno, pra sempre, predileto, troco por nada e de um dia para outro você simplesmente mudou de opinião. Simplesmente deixou de gostar, de amar ou de apreciar e querer. Aí então é essa a hora que você decide RECOMEÇAR. Quem sabe um novo amor ou até mesmo uma paixão de verão, um novo sabor de sorvete. Recomeçar. Recriar e inovar quando achamos que nós perdemos e que na realidade queremos o novo, o diferente, queremos apenas mudar .


(Gilvan Lourenço - Em 13/03/2011)

AS VEZES ELE ERA TANTAN DA CABEÇA MESMO!


Me doi uma dor incontrolável
todas as madrugadas pesadelos me consomem que me matam
e você não estar aqui para me proteger
podem passar-se os dias, as horas ou minutos ou até mesmo as frações de segundos
e por mais que eu queria te odiar
por mais que eu insista em sentir uma raiva de ti ,e por mais que eu tente te esquecer
a cada dia
vejo que tudo vai em vão ,
me dói imaginar que voce estar por ai
em algum lugar e eu não poder te sentir, te tocar
me dói sentir no ar seu cheiro ou de quando sinto a água do chuveiro tocar em
minhas costas, imaginar você ali para me secar
me dói a cada lágrima que cai, que escorre pela minha face, e eu não
conseguir encotrar a solução para acabá-las com elas
me dói te imaginar com outra pessoa que não seja eu
me dói ver suas marcas em meu corpo e apenas tê-las e já não conseguir
senti-las
me dói acordar chorando todas as noites, e ver que você não esta do meu lado, te ver
fugindo dos meus sonhos
me dói começar a ver que todos aqueles sonhos se tornaram pesadelos e
que todos aqueles planos
não passaram do papel.
Me dói ver tudo acabado e eu não entender o porquê
e começar a ficar louco a procura da resposta de uma pergunta
que nem se quer consigo compreendê-la
Me dói todas as lembranças
porque eram tão perfeitas e agora não passa de lembranças
como se tudo tivesse um fim
mas um fim que eu ainda não compreendo eu tento compreender
mas ainda não consigo
me dói a cada palavra que leio do meu histórico e ver que apenas foram palavras e que
acabaram apenas como palavras e nada mais...
Me dói te amar demais,
me dói te amar tanto,
me dói não conseguir te odiar,
me dói não conseguir te esquecer.