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quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Passaram-se tanto tempo e quando nos encontramos,
por aí,
percebo/sinto que ainda habita dentro de mim a mesma paixão de outrora,
aquele mesmo amor que vivemos "às escondidas",
mais que foi maravilhoso e inesquecível,
até hoje lembrado e dese
jado, por mim, ou melhor, por nós, ainda te amo como da primeira vez, o primeiro encontro, o primeiro beijo, o primeiro abraço, o primeiro enlace, nosso.

Meu Deus...
Só Ele sabe como te amei e alimentei esse amor dentro de mim,
isso mesmo,
alimentei porque nunca amei outra pessoa o quanto te amei, até hoje. Nunca encontrei/vivi uma outra pessoa como vivi você.
Vejo que nosso amor perpetuou na infinidade da lembrança e da saudade, do esquecimento nunca.
Te evitei até o instante que aparecestes, "do nada", assim como a Fênix das cinzas de um amor que não morreu.
Te espero para sempre, até outras vidas, outras encarnações para estar contigo, até o final dos tempos, até o fim de minha missão na eternidade da vida.
Te amarei para sempre... estarás aqui, dentro de mim, congelado e fervoroso, assim você, assim esse amor que nunca morreu, nem morrerá, nunca.

E confesso que sinto saudades de nossas conversas, nossas implicâncias, nossas risadas juntos, até mesmo aqueles sonhos que sonhávamos na metáfora da vida, sinto saudades de deitar no teu peito e me sentir uma criança desprotegida com medo do escuro,
saudades do teu cheiro inigualável,
saudades dos teus beijos medrosos e inseguros,
saudades de nossos momentos comendo chocolate Bis e outras coisas mais,
saudades de cometer loucuras, loucuras sem juízo,
saudades de andar de Honda Biz e outros transportes, teus...
saudades do teu ciúme inseguro e possessivo,
saudades de tua agressão completas de desculpas e abraços,
saudades saudades...
essa sim eu sinto e sinto constantemente de ti.

Assim eu tonto, assim eu morto assim eu ainda louco.

Por ti!


(GiL - 29/08/2012)