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sábado, 24 de setembro de 2011

Eu faria tudo de novo!



Certo dia, eu em um dos meus momentos introspectivos, lembrava do meu
passado, questionava o meu presente e projetava o meu futuro. Vi nas
alamedas do meu passado vários erros, e com um nó na garganta,
questionei-me se me arrependia de tê-los cometido.
Putss! Será que eu
deveria ter feito diferente? Por que fiz daquela forma? Será que teria
sido melhor ter feito o que me disseram? E por ai foi... Quando do mesmo
jeito em que me acometeram os questionamentos, apareceu do fundo da
minha alma a resposta. Vi que eu não tive saída e que sou refém de mim
mesmo.
Naquele momento, percebi que eu sou um conjunto composto pelos
meus ideais, pela educação recebida durante a minha vida, pelos meus
sentimentos e pelas pessoas com quem tive o prazer de conviver e
observar durante a minha trajetória.
Por isso, pude notar que em cada
esquina dessa alameda chamada passado, fui forçado a tomar uma decisão.
E essa decisão foi tomada levando em conta conjunturas e situações em
que o meu eu “conjunto” julgou ser a mais acertada. Mesmo se fosse
possível voltar no tempo, tenho certeza que eu faria tudo de novo.
Por
isso, hoje ando mais sereno, mais seguro de mim, procurando escutar o
meu coração sem medo dos questionamentos. Até porque vi que esses não
são meus e sim de pessoas que não têm a grandeza de assimilar a sua
própria existência. E isso é notório em um trecho do lindo poema
Invictus de William E Henley abaixo.
“Eu sou dono e senhor do meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.”


Autor: Giuseppe Carvalho

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