Saudade...
Se falo, falo baixinho, se sinto, sinto com o coração
e sinto com carinho.
Porém não posso impedir que ela se instale bem de mansinho.
Saudade...
Pra você, pra mim pra nós que vivemos um momento único
como se fosse um canteiro cheio de belos jasmins.
Saudade...
Lembranças daquele maravilhoso momento e de difícil adeus, não
importa, o que importa
foram os flertes, os paos, os beijos, os abraços, os goles de rum com coca ousados
no choque térmico das nossas bocas lambidas, e a forte chama
atrativa de nossos corpos
sem anseios e sem dúvidas compartilhadas.
Enfim, o que dizer?
Saudade...
O que sentir?
Saudade!
O que fazer com este sentimento
idolatrado de metáforas e quimeras reais
que me invade?
Guardá-lo no mais intimo de nossos corações,
para que um dia quem sabe relembrar e rir e chorar, talvez, e
recordar que fomos muito felizes e por isso guardo
afetuosamente você
para sempre com saudades...
(Por Gilvan L. França de Araújo)
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