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segunda-feira, 30 de abril de 2012
terça-feira, 10 de abril de 2012
Salmo 91 (Bola de Neve)
Aquele que habita no
Esconderijo do altíssimo
Praga nenhuma o alcançará
Eu fiz do senhor
Minha rocha escudo e refúgio
E nenhum mal me sucederá
Me cobrirá com tuas asas e
E assim estarei seguro
Não temerei o espanto noturno
Nem flecha que voa de dia
Nem peste que anda na escuridão
Ou mortandade que assola ao meio dia
Mil cairão ao meu lado
Dez mil a minha direita
Somente com meus olhos
Eu olharei e verei
(Refrão)
Aos seu anjos dará ordem ao meu respeito
Para que guarde em todo o caminho que andar
Na sua destra me segurará
Para que eu não tropece em pedra alguma
Pisarei o leão e a cobra
Pisotearei o leão e a serpente
Eu fiz do senhor meu abrigo e habitação
(Refrão)
Por que tú me amas te resgaterei
Clama a mim e responderte-ei
Te protegerei pois conhece o meu nome
Te livrarei contigo estarei
Vida longa eu te darei
E te mostrarei a minha salvação
segunda-feira, 9 de abril de 2012
AMIGOS INVISIVEIS
Os amigos não precisam estar ao lado para justificar a lealdade.Mandar relatórios do que estão fazendo para mostrar preocupação. Os amigos são para toda a vida, ainda que não estejam conosco a vida inteira. Temos o costume de confundir amizade com onipresença e exigimos que as pessoas estejam sempre por perto, de plantão.Amizade não é dependência, submissão. Não se têm amigos para concordar na íntegra, mas para revisar os rascunhos e duvidar da letra. É independência, é respeito, é pedir uma opinião que não seja igual, uma experiência diferente. Se o amigo desaparece por semanas, imediatamente se conclui que ele ficou chateado por alguma coisa. Diante de ausências mais longas e severas, cobramos telefonemas e visitas.E já se está falando mal dele por falta de notícias. Logo dele que nunca fez nada de errado! O que é mais importante: a proximidade física ou afetiva? A proximidade física nem sempre é afetiva. Amigo pode ser um álibi ou cúmplice ou um bajulador ou um oportunista, ambicionando interesses que não o da simples troca e convívio.Amigo mesmo demora a ser descoberto. É a permanência de seus conselhos e apoio que dirão de sua perenidade. Amigo mesmo modifica a nossa história, chega a nos combater pela verdade e discernimento, supera condicionamentos e conluios. São capazes de brigar com a gente pelo nosso bem-estar.Assim como há os amigos imaginários da infância, há os amigos invisíveis na maturidade. Aqueles que não estão perto podem estar
dentro.Tenho amigos que nunca mais vi, que nunca mais recebi novidades e os valorizo com o frescor de um encontro recente. Não vou mentir a eles vamos nos ligar? num esbarrão de rua. Muito menos dar desculpas esfarrapadas ao distanciamento. Eles me ajudaram e não necessitam atualizar o cadastro para que sejam lembrados. Ou passar em casa todo o final de semana e me convidar para ser padrinho de casamento, dos filhos, dos netos, dos bisnetos. Caso encontrá-los, haverá a empatia da primeira vez, a empatia da última vez, a empatia incessante de identificação.
Amigos me salvaram da fossa, amigos me salvaram das drogas, amigos me salvaram da inveja, amigos me salvaram da precipitação, amigos me salvaram das brigas, amigos me salvaram de
mim. Os amigos são próprios de fases: da rua, do Ensino Fundamental, do Ensino Médio, da faculdade, do futebol, da poesia, do emprego, da dança, dos cursos de inglês, da capoeira, da academia, do blog. Significativos em cada etapa de formação.Não estão em nossa frente diariamente, mas estão em nossa personalidade, determinando, de modo imperceptível, as nossas atitudes. Quantas juras foram feitas em bares a amigos, bêbados e trôpegos? Amigo é o que fica depois da ressaca. É glicose no sangue. A serenidade.
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Provação e aprendizado
A SAUDADE
terça-feira, 3 de abril de 2012
Enfrentando guerra mesmo faltando força.
Quero o destino que tanto busco.
Quero aquele que parece longe e impossível.
O que se distancia pelo maior fato de eu querê-lo tão intensamente,
seriamente meu.
Aquele que se esconde,
aquele que não tenho por mais que busco e almejo.
Aquele que me humilha, decepciona e magoa.
Aquele que me deixa vazio/sombrio, inerte do mundo,
inerte de mim;
Descrente de tudo, de todos e de mim
Do impossível poder acontecer...
Tanto riscos, tantas marcações erradas,
tantos resultados vãs...
Tanta espera vã...
Tantas provas sãs...
E eu coberto de esperança, ainda crendo, que o impossível pode acontecer...
E eu feliz agradecerei a falta de força por muitos, ainda, faltem quem torça,
por mim tanta dedicação e honra.
(Gilvan Lourenço - Aracaju, 30/03/2012)